Enquanto todas as raças do mundo lutavam pela sobrevivência após o Cataclismo, mais detalhes sobre o quê – ou quem – tinha provocado o desastre vieram à tona. Antes dos acontecimentos terríveis, a Fúria da Terra havia enigmaticamente dito a Thrall que a instabilidade de Azeroth havia sido causada por algo benéfico que se tornara anômalo. Algo que desejava causar dor e sofrimento ao mundo.
O alerta se referia a uma criatura ancestral conhecida como Neltharion, o Guardião da Terra. Em épocas muito remotas, esse Aspecto da revoada dragônica negra recebeu dos titãs benevolentes o domínio sobre o reino da terra em Azeroth. Contudo, os incessantes sussurros dos Deuses Antigos gradualmente enlouqueceram Neltharion e fizeram-no abandonar o dever sagrado. O dragão então revelou suas verdadeiras inteções tempos depois, durante a Guerra dos Antigos, ao jogar contra os aliados um artefato tremendamente poderoso, a Alma Dragônica, resultando na aniquilação quase total da Revoada Dragônica Azul. Desde então, Neltharion passou a atender por outro nome: Asa da Morte.
O foco assassino de Asa da Morte voltou-se para a destruição das demais revoadas dragônicas, um objetivo almejado há décadas, desde que o dragão negro fora forçado a se esconder devido a perseguição dos Aspectos Dragônicos Alexstrasza, Ysera, Nozdormu e Malygos . Durante a ausência de Asa da Morte, os agentes da Revoada Dragônica Negra continuaram a desenvolver um de seus planos mais sombrios: criar uma nova linhagem de dragões ainda mais poderosa. Os produtos mais promissores desses experimentos vis foram os dragões crepusculares, criaturas maléficas que se mostraram pela primeira vez na amaldiçoada e abandonada cidade enânica de Grim Batol e, em seguida, na sagrada Câmara dos Aspectos.
Durante boa parte desses acontecimentos, Asa da Morte permaneceu escondido. Correram até mesmo rumores sobre a morte do dragão negro, e todos acreditaram que sua influência maléfica em Azeroth havia terminado. Porém tais suposições não passavam de boatos. Das entranhas do Geodomo, o território da terra no Plano Elemental, Asa da Morte nutria seu ódio pelos habitantes de Azeroth, aguardando pelo momento de irromper de seu covil e forjar novamente o planeta a fogo. Esse dia fatídico – o Cataclismo – desenrolou-se logo após a chegada de Thrall que vinha de Terralém.
O retorno violento de Asa da Morte não apenas assolou a superfície de Azeroth. A catástrofe rompeu as fronteiras com o Plano Elemental. Assim, elementais caóticos assomaram ao planeta, saídos do Oceano Abissal, do Geodomo, das Terras do Fogo e da Muralha Celeste. Aliando-se com Asa da Morte, o líder do culto Martelo do Crepúsculo, Cho’gall, e seus sectários estabeleceram bases por todo o mundo com a ajuda dos dragões crepusculares e de elementais escravizados.
Neste momento, muitos defensores de Azeroth já se devotavam a combater a seita e a apaziguar as forças elementais que ameaçavam destruir o mundo. Entre esses heróis, destacam-se os xamãs da Harmonia Telúrica, como Thrall, Nobambo e Muln Terrafúria. Outros campeões da Horda e da Aliança também se apresentaram, mas os conflitos entre facções desviaram o foco dos guerreiros.
Em meio aos distúrbios, dois outros grupos também afetados pelo Cataclismo lutam para superar seus obstáculos particulares. Os humanos do reino de Guilnéas, isolados do restante do mundo por anos, foram atacados pelos Renegados da rainha Sylvana. Além dos mortos-vivos, o reino também foi assolado por uma praga que transforma as vítimas em homens-lobo, criaturas selvagens conhecidas como worgens. Enquanto isso, uma erupção vulcânica na ilha de Kezan expulsava o Cartel Borraquilha e outros goblins do próprio território. Aproveitando-se do pânico, o príncipe mercador Gallywix tomou todo o dinheiro – e a liberdade – dos compatriotas em troca de transporte para fora de Kezan.
Como Guilnéas e o Cartel Borraquilha, outros reinos e facções do planeta também enfrentam desafios próprios, desde disputas políticas até o ressurgimento de antigos inimigos. Mas um fato inescapável envolve todos: se Asa da Morte e seus servos destrutivos não forem combatidos, o Cataclismo será apenas uma brisa perto do caos que aguarda Azeroth.
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